No dia 15 de fevereiro, é comemorado o Dia Internacional de Luta contra o Câncer Infantil.
No Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA) são registrados 12 mil novos casos de câncer infantil ao ano.
Quanto mais precoce for o diagnóstico, aumenta as chances de cura.
Os tipos mais comuns são as leucemias, tumores do sistema nervoso central, linfomas e tumores sólidos como o neuroblastoma, sarcomas e o tumor de Wilms.
Além da ajuda da medicina combinada à tecnologia, é imprescindível que um diagnóstico precoce seja efetivado.
Tipos mais comuns de câncer infantil
- Leucemias: câncer que ocorre na formação das células sanguíneas, dificultando a capacidade do organismo de combater infecções
- Tumores do sistema nervoso central (SNC): os tumores do SNC devem-se ao crescimento de células anormais nos tecidos dessas localizações
- Linfomas: um câncer do sistema linfático que é formado por órgãos (linfonodos, amígdalas, baço) e uma grande rede de vasos parecidos com as veias, que estão distribuídos por todo o corpo
- Neuroblastoma: câncer encontrado nas glândulas adrenais
- Sarcomas: câncer que atinge especialmente ossos e partes moles, essas áreas representam 50% do nosso corpo
- Tumor de Wilms: tipo de tumor renal mais comum na infância e pode acometer um ou ambos os rins.
Diagnóstico precoce
Manchas rochas pelo corpo, dores de cabeça com enjoo, febre, cansaço constante e dores nos ossos, principalmente nas pernas, podem ser sinais de condições mais simples de saúde, mas também são sinais e sintomas de câncer nas crianças.
Apesar do câncer infantil ser mais rápido e invasivo, suas chances de cura são maiores.
Isso ocorre pois os pequenos reagem melhor à quimioterapia, com isso, o organismo infantil também lida melhor à químio do que o organismo de um adulto. De acordo com o INCA, as chances de cura são de 80%.
É essencial procurar por cuidados médicos quando esses sintomas são persistentes e sem razão clara.
O acolhimento, respeito e principalmente, amor pela criança fará toda a diferença neste processo.
Lembre-se sempre: o diagnóstico precoce é essencial e aumenta as chances de cura.